28 outubro 2007
Exame de Ordem OAB-MG e OAB-PR
Na última edição do Exame de Ordem (2/2007), a OAB-MG e a OAB-PR aprovaram, respectivamente, 869 (18,49%) e 823 (15,29%) candidatos. Mas, para emprestar inteligibilidade a esses percentuais, seria necessário que as duas seccionais estivessem engajadas no exame unificado! Vamos aguardar...
Exame de Ordem OAB-RS
Notícia divulgada no Informativo on-line da OAB indica que as três últimas edições do Exame de Ordem da OAB-RS apresentaram uma impressionante regularidade, aprovando sempre em torno de 35% dos candidatos.
Exame de Ordem nacional? (6)
Agora já são 23 Estados a participar do Exame de Ordem unificado. Com efeito, recente notícia veiculada pela OAB indica que a OAB-RR e a OAB-SC acabam de aderir à prova nacional. Na mesma notícia é relembrada a recente adesão da OAB-RO, além de ser dito que a OAB-RJ também teria ingressado no exame unificado. Com isso, para a completa nacionalização, faltam, tão somente, os Estados de São Paulo e Minas Gerais, na região Sudeste, e Paraná e Rio Grande do Sul, na região Sul. Embora eu não seja futurólogo, tudo indica que as seccionais remanescentes da região Sudeste serão as últimas a aderir. A conferir!
Movimento Ensinar Direito
Depois da campanha "Ensino jurídico de excelência", lançada em julho passado pela OAB-MS e aqui comentada, chegou a vez da OAB-MT apresentar as propostas do "Movimento Ensinar Direito". Com uma postura cooperativa, a corporação quer ajudar a identificar os problemas dos cursos jurídicos de Mato Grosso e construir, com as instituições de ensino, as propostas de solução. Vamos torcer para que a iniciativa seja um sucesso!
26 outubro 2007
Novo membro do CNJ
Na última terça-feira, 23.10.2007, o corregedor-geral do TST, Ministro João Oreste Dalazen, tomou posse como membro do Conselho Nacional de Justiça, na vaga do recentemente aposentado Ministro Gelson de Azevedo. Enquanto ainda se aguarda uma solução para o imbróglio envolvendo a indicação da Câmara dos Deputados, fica o registro de boa sorte ao novo Conselheiro.
Expansão dos cursos médicos: moratória?
O presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Abib Salim Cury, participou da reunião realizada ontem, 25.10.2007, na Subcomissão Permanente de Educação da Câmara dos Deputados, para discutir o Projeto de Lei nº 65/2003, que trata da proibição de abertura de cursos de graduação em Medicina por 10 anos no Brasil. Na página da ANUP, pode ser encontrado um breve resumo de sua participação, na qual ele expressou sua expectativa pela rejeição à moratória proposta. Entre seus argumentos, a necessidade de se esperar o fim do ciclo avaliativo do Sinaes. Vale conferir!
Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (9)
Conforme notícia publicada na Folha de São Paulo de hoje, 26.10.2007 (on line apenas para assinantes), dos 89 cursos jurídicos alcançados pela nova onda de supervisão, tão somente 17 teriam enviado informações consideradas satisfatórias para explicar as baixas notas no Enade. E agora? A conferir, aguardando os resultados do exame que será realizado em breve pela Comissão a ser designada para tanto, composta por membros da OAB e da ABEDi, além do próprio MEC.
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Os resultados do Exame de Ordem 2/2007 e as possibilidades de um Exame nacional unificado
Os Informativos on-line da OAB nº 1.103 (22.10.2007) e nº 1.104 (23.10.2007) trazem diversas notícias sobre o Exame de Ordem. Na primeira delas, "OAB Nacional divulga resultados do segundo Exame de 2007", constata-se que este blogueiro errou, quando disse, em postagem precedente, que as provas seriam iguais em 20 diferentes Estados. Com efeito, ao divulgar os resultados do Exame de Ordem 2/2007, a OAB esclareceu que as provas foram uniformes, ou seja, em datas e com conteúdos iguais, em 19 seccionais, com os seguintes resultados:
Ceará - 45,91%
Sergipe - 45,75%
Piauí - 45,60%
Paraíba - 44,79%
Bahia - 41,70%
Distrito Federal - 37,55%
Rio Grande do Norte - 35,22%
Alagoas - 34,59%
Pernambuco - 34,42%
Pará - 33,73%
Espírito Santo - 28,03%
Mato Grosso do Sul - 25,28%
Maranhão - 24,71%
Mato Grosso - 22,61%
Goiás - 22,58%
Tocantins - 21,07%
Amazonas - 20,58%
Acre - 19,76%
Amapá - 14,49%
Constata-se, assim, que a grande ausente é justamente a seccional do Rio de Janeiro! Curiosamente, no início do mês, o presidente da seccional, Wadih Damous, conclamava as demais seccionais a aderirem ao Exame de Ordem unificado. Quer isso dizer que a OAB-RJ irá aderir? De qualquer forma, independentemente de sua adesão, em 2008, serão efetivamente 20 Estados, pois a OAB-RO anunciou sua recente adesão ao Exame de Ordem unificado. A resistência continua nos Estados da região Sul, além de Minas Gerais e São Paulo. Aliás, quanto aos paulistas, foi noticiado que o "Exame de Ordem de São Paulo registra 15,9% de aprovação". Com a queda do percentual de aprovados em relação à edição precedente à metade ressurgiram com força e veemência as críticas ao ensino jurídico. No mais, os resultados das seccionais do Distrito Federal e do Pará mereceram comentários em separado nos Informativos. Boa leitura!
Ceará - 45,91%
Sergipe - 45,75%
Piauí - 45,60%
Paraíba - 44,79%
Bahia - 41,70%
Distrito Federal - 37,55%
Rio Grande do Norte - 35,22%
Alagoas - 34,59%
Pernambuco - 34,42%
Pará - 33,73%
Espírito Santo - 28,03%
Mato Grosso do Sul - 25,28%
Maranhão - 24,71%
Mato Grosso - 22,61%
Goiás - 22,58%
Tocantins - 21,07%
Amazonas - 20,58%
Acre - 19,76%
Amapá - 14,49%
Constata-se, assim, que a grande ausente é justamente a seccional do Rio de Janeiro! Curiosamente, no início do mês, o presidente da seccional, Wadih Damous, conclamava as demais seccionais a aderirem ao Exame de Ordem unificado. Quer isso dizer que a OAB-RJ irá aderir? De qualquer forma, independentemente de sua adesão, em 2008, serão efetivamente 20 Estados, pois a OAB-RO anunciou sua recente adesão ao Exame de Ordem unificado. A resistência continua nos Estados da região Sul, além de Minas Gerais e São Paulo. Aliás, quanto aos paulistas, foi noticiado que o "Exame de Ordem de São Paulo registra 15,9% de aprovação". Com a queda do percentual de aprovados em relação à edição precedente à metade ressurgiram com força e veemência as críticas ao ensino jurídico. No mais, os resultados das seccionais do Distrito Federal e do Pará mereceram comentários em separado nos Informativos. Boa leitura!
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Planilha comparativa da avaliação trienal 2007
Não chega a ser um ranking da pós-graduação em Direito, mas a planilha comparativa da avaliação trienal 2007 oferece um bom mapeamento sobre quem anda produzindo na área. Vale conferir!
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23 outubro 2007
Eleição para direção da Faculdade de Direito da UFF
Nos próximos dias 6, 7 e 8.11.2007, acontecerá a eleição para a direção da Faculdade de Direito da UFF. Os professores Wilson Madeira Filho e Sérvio Túlio compuseram uma chapa e já se declararam candidatos. Assim eles se apresentam:
A educação é um processo transformador essencial para qualquer agenda propositiva de um projeto democrático de sociedade. Sabemos que todos nós da Faculdade de Direito da UFF nos pautamos por essa premissa e que a nossa comunidade anseia por ser ainda mais reconhecida, pela excelência da sua produção acadêmica e pelo sucesso obtido na realização de seus projetos. Para afirmar nossas conquistas e viabilizar nosso desejo de expansão, pensamos serem necessários compromisso, experiência e participação. Compromisso é poder contar com fidelidade e parceria; é, ainda, o elemento essencial para que se possam tornar viáveis as propostas de renovação, abrindo-se caminhos para as novas gerações, tanto no que concerne ao plano das idéias, quanto ao das ações. A Experiência é um indicador seguro de que, com seriedade e serenidade, se podem criar as condições necessárias para que os compromissos sejam assumidos, pelo que se pode fazer frente a quaisquer ameaças que possam impedir o cumprimento das metas por alcançar. A Participação é a estratégia democrática para que se possa atuar junto a todos os segmentos da Faculdade, sempre em concordância com os seus anseios, já transformados em metas comuns, traçadas a partir de uma ampla discussão com nossa coletividade. Compreendemos que estes elementos são essenciais para fazer frente aos desafios com que a Faculdade de Direito se defronta, isto porque a sua conjuntura atual exige novas estratégias de interação com a sociedade e maior participação nas questões da política acadêmica. Conseqüentemente, para atender a estas novas exigências, é preciso superar as posições simplistas que enfatizam unicamente projetos em consonância com o formalismo vigente. Trata-se de objetivar que os cargos de direção devem estar atrelados não a projetos particulares mas a projetos coletivos. Esta superação só será possível se associarmos a crescente credibilidade acadêmica já adquirida pela Faculdade de Direito da UFF, ao longo da sua existência, aos compromissos sociais para a construção de uma cidadania plena e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O Movimento Gestão Acadêmica é formado por diversos professores, funcionários e estudantes que acreditam que é possível realizar um verdadeiro salto de qualidade institucional. Para tanto, indicamos, como candidatos à direção da Faculdade de Direito, os professores Wilson Madeira e Sérvio Túlio, dois dos mais homenageados professores de nossa Casa e cuja biografia e dedicação falam por si mesmas. As trajetórias de Wilson Madeira e Sérvio Túlio os habilitam a assumir a liderança de nossa comunidade, pois, independentemente de cargos, sempre se fizeram presentes e aguerridos na luta pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão em nossa faculdade. Chegou a hora de investir na qualidade e na reunificação da Teoria e da Prática, eixos essenciais para uma adequada formação jurídica. Participe você também das reuniões do Movimento Gestão Acadêmica ou mande suas contribuições para o endereço eletrônico movimentogestaoacademica@hotmail.com ou nos contate pelo msn.
Como falta pouco tempo para o pleito, já se instalou entre nós um clima pré-eleitoral, que, acompanhado de um debate salutar e propositivo, irá certamente contribuir para um curso jurídico mais dinâmico e consistente. Oxalá eu não esteja enganado!
A educação é um processo transformador essencial para qualquer agenda propositiva de um projeto democrático de sociedade. Sabemos que todos nós da Faculdade de Direito da UFF nos pautamos por essa premissa e que a nossa comunidade anseia por ser ainda mais reconhecida, pela excelência da sua produção acadêmica e pelo sucesso obtido na realização de seus projetos. Para afirmar nossas conquistas e viabilizar nosso desejo de expansão, pensamos serem necessários compromisso, experiência e participação. Compromisso é poder contar com fidelidade e parceria; é, ainda, o elemento essencial para que se possam tornar viáveis as propostas de renovação, abrindo-se caminhos para as novas gerações, tanto no que concerne ao plano das idéias, quanto ao das ações. A Experiência é um indicador seguro de que, com seriedade e serenidade, se podem criar as condições necessárias para que os compromissos sejam assumidos, pelo que se pode fazer frente a quaisquer ameaças que possam impedir o cumprimento das metas por alcançar. A Participação é a estratégia democrática para que se possa atuar junto a todos os segmentos da Faculdade, sempre em concordância com os seus anseios, já transformados em metas comuns, traçadas a partir de uma ampla discussão com nossa coletividade. Compreendemos que estes elementos são essenciais para fazer frente aos desafios com que a Faculdade de Direito se defronta, isto porque a sua conjuntura atual exige novas estratégias de interação com a sociedade e maior participação nas questões da política acadêmica. Conseqüentemente, para atender a estas novas exigências, é preciso superar as posições simplistas que enfatizam unicamente projetos em consonância com o formalismo vigente. Trata-se de objetivar que os cargos de direção devem estar atrelados não a projetos particulares mas a projetos coletivos. Esta superação só será possível se associarmos a crescente credibilidade acadêmica já adquirida pela Faculdade de Direito da UFF, ao longo da sua existência, aos compromissos sociais para a construção de uma cidadania plena e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O Movimento Gestão Acadêmica é formado por diversos professores, funcionários e estudantes que acreditam que é possível realizar um verdadeiro salto de qualidade institucional. Para tanto, indicamos, como candidatos à direção da Faculdade de Direito, os professores Wilson Madeira e Sérvio Túlio, dois dos mais homenageados professores de nossa Casa e cuja biografia e dedicação falam por si mesmas. As trajetórias de Wilson Madeira e Sérvio Túlio os habilitam a assumir a liderança de nossa comunidade, pois, independentemente de cargos, sempre se fizeram presentes e aguerridos na luta pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão em nossa faculdade. Chegou a hora de investir na qualidade e na reunificação da Teoria e da Prática, eixos essenciais para uma adequada formação jurídica. Participe você também das reuniões do Movimento Gestão Acadêmica ou mande suas contribuições para o endereço eletrônico movimentogestaoacademica@hotmail.com ou nos contate pelo msn.
Como falta pouco tempo para o pleito, já se instalou entre nós um clima pré-eleitoral, que, acompanhado de um debate salutar e propositivo, irá certamente contribuir para um curso jurídico mais dinâmico e consistente. Oxalá eu não esteja enganado!
Olhares: uma exposição patrocinada pelo PPGSD
Sociologia e Direito: explorando as interseções
O Programa de Pós-graduação em Sociologia e Direito (PPGSD) estará lançando no próximo dia 25.10.2007, a partir das 16 horas, na galeria de artes do ICHF, no Bloco O do campus do Gragoatá da UFF, o livro "Sociologia e Direito: explorando as interseções", cuja organização foi assegurada pelo atual coordenador do programa, o professor Marcelo Pereira de Mello. O livro, editado pelo próprio PPGSD, reúne artigos de pesquisadores do programa, dando uma maior visibilidade à produção oriunda dos debates havidos entre seus membros. Vale a pena conferir. Boa leitura!
22 outubro 2007
Uma oferta muito especial: curso jurídico para dois alunos!
O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública em face da Faculdade Alves Faria (ALFA), de Goiânia, requerendo o encerramento imediato de uma oferta muito especial: um curso jurídico para dois alunos, o Senador Marconi Perillo e sua esposa Valéria Perillo! O processo, em tramitação na 9ª Vara Federal da Seção Judiciária de Goiás, ganhou o número 2007.35.00.022088-0. Curiosamente, na inicial da ACP, verifica-se que o MEC, por meio da Informação nº 64/2007, teria opinado favoravelmente à dita oferta "especial"!
19 outubro 2007
Credenciamento de cursos jurídicos: a vez da magistratura
Conforme notícia publicada na página da Escola Nacional da Magistratura, o MEC quer ajuda da magistratura no credenciamento de cursos de Direito. Ao que parece, vamos ter mais um ator discutindo a expansão e a qualidade do ensino jurídico. Bem-vindos!
Revista Getúlio (3)
Recebi a última edição da revista Getúlio (nº 5, setembro 2007) e, mais uma vez, ela sai com um acabamento esmerado e com uma nova citação do pintor Francis Bacon em sua capa. Entre as reportagens, destaque para o depoimento do professor David Trubek, cujo conteúdo deixou-me, entretanto, frustrado. Com efeito, a experiência do Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito (CEPED), que foi por ele capitaneada, é muito superficialmente descrita e, talvez, merecesse uma futura matéria mais detalhada na revista. Além disso, ele esboça uma comparação entre o atual número de faculdades de direito no Brasil e nos Estados Unidos sem atentar para um detalhe, contudo essencial: a natureza pós-graduada do ensino jurídico naquele país. No mais, na seção de cartas, uma grata surpresa para este blogueiro: a reprodução da primeira nota aqui publicada sobre a revista. Mas, como a divulgação é a alma do negócio, é pena que não esteja indicada a sua origem! De qualquer forma, é importante festejar a publicação, que, ao que parece, vai se tornando cada vez mais perene. Enfim, boa leitura!
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Reforma do ensino superior: propostas da Sociedade Brasileira de Física
Conforme notícia veiculada no Jornal da Ciência, a Sociedade Brasileira de Física acaba de divulgar um documento com suas propostas para a reforma do ensino superior. Qualidade, diversidade e inclusão são as suas palavras de ordem. Vale a pena conferir o texto!
Obesidade e discriminação no trabalho: um artigo
A discriminação no trabalho é um importante problema que tem atraído o olhar acadêmico especialmente sob uma perspectiva de gênero e raça. Com a introdução de outras variáveis, como, por exemplo, o peso das pessoas, ele torna-se ainda mais complexo. É o que evidencia o artigo "The relationship between body weight and perceived weight-related employment discrimination: the role of sex and race", de Mark V. Roehling, Patricia V. Roehling e Shaun Pichler, recentemente publicado no Journal of Vocational Behavior. Confira-se o seu resumo:
This study provides unique empirical evidence regarding a growing concern internationally: weight discrimination in the workplace. Using survey data from a national sample of 2838 American adults, it responds to Puhl and Brownell’s [Puhl, R., & Brownell, K. D. (2001). Bias, discrimination, and obesity. Obesity Research, 9, 788–805] call for additional research investigating the prevalence of discriminatory experience among overweight employees, and to their more specific call for research that takes sex and race into account when examining weight discrimination. The results indicate that women are over 16 times more likely than men to perceive employment related discrimination and identify weight as the basis for their discriminatory experience. In addition, overweight respondents were 12 times more likely than normal weight respondents to report weight-related employment discrimination, obese 37 times more likely, and severely obese more than 100 times more likely. The implications of the study’s findings for organizations, policy makers, overweight employees, and career counselors are discussed, and future research directions suggested.
Vale a pena conferir!
This study provides unique empirical evidence regarding a growing concern internationally: weight discrimination in the workplace. Using survey data from a national sample of 2838 American adults, it responds to Puhl and Brownell’s [Puhl, R., & Brownell, K. D. (2001). Bias, discrimination, and obesity. Obesity Research, 9, 788–805] call for additional research investigating the prevalence of discriminatory experience among overweight employees, and to their more specific call for research that takes sex and race into account when examining weight discrimination. The results indicate that women are over 16 times more likely than men to perceive employment related discrimination and identify weight as the basis for their discriminatory experience. In addition, overweight respondents were 12 times more likely than normal weight respondents to report weight-related employment discrimination, obese 37 times more likely, and severely obese more than 100 times more likely. The implications of the study’s findings for organizations, policy makers, overweight employees, and career counselors are discussed, and future research directions suggested.
Vale a pena conferir!
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18 outubro 2007
Exame de Ordem e Lair Ribeiro: uma parceria improvável
Depois do best-seller "Como passar em provas e concursos", do Juiz Federal William Douglas, surge mais um provável best-seller no mundo da auto-ajuda a partir de uma parceria inusitada: Lair Ribeiro e Exame de Ordem. Com efeito, acaba de sair o livro "Preparando-se para concursos públicos e para o Exame da OAB", do já mencionado Lair Ribeiro e da advogada Cecília Cavazzani. O livro recebeu uma crítica no Consultor Jurídico, cuja conclusão é excepcional: "Lair Ribeiro, com mais esta obra de gênio confirma o veredicto: livro de auto-ajuda só ajuda a quem o escreve". Será que vale a leitura?
36º Prêmio Jurídico da OAB-RJ
Acaba de ser divulgado o resultado do 36º Prêmio Jurídico da OAB-RJ e o seu vencedor foi o professor Alexandre Veronese, colega de UFF e NUPIJ. Quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre o prêmio e o conteúdo dos dois trabalhos premiados, deve conferir a nota por ele postada no blog do NUPIJ. Vale a pena! No mais, parabéns!
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15 outubro 2007
Estagiário de Direito: um néscio!
O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP decidiu, em 20.09.2007, que o estagiário de direito não pode participar como auxiliar orientador de uma das partes durante os debates da audiência de conciliação no Juizado Especial. Até aí, nenhuma novidade, pois o ato seria privativo de advogado, conforme regulamentado no Estatuto da Advocacia. Entretanto, chama atenção na referida decisão o vocabulário utilizado para sustentar a impossibilidade de sua atuação. Com efeito, na ementa, o estagiário é definido como alguém tecnicamente inapto e, no corpo da decisão, ele é qualificado como aprendiz, noviço e néscio, ou seja, "alguém que não sabe, ignorante, estúpido", conforme a definição do dicionário Aurélio. Ora, é inegável que o estagiário é alguém em processo de formação, mas daí a qualificá-lo como alguém ignorante vai uma longa distância. Ou não?
Direito e Trabalho: um blog trabalhista
O Juiz do Trabalho Titular da Vara do Trabalho de Rosário do Sul no Rio Grande do Sul, Jorge Alberto Araújo, mantém o blog Direito e Trabalho, cujo objetivo é "divulgar o Direito do Trabalho relacionando-o com os principais fatos atuais nos cenários nacional e internacional". Com mais de 100.000 visitas desde janeiro de 2007 e mais de 260 assinantes, vale a pena conferir o seu conteúdo.
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11 outubro 2007
University publishing in a digital age
Há pouco mais de 3 meses, Ithaka, uma organização sem fins lucrativos cuja missão consiste em acelerar o uso produtivo das novas tecnologias em benefício da educação superior, publicou um relatório denominado "University publishing in a digital age", cuja leitura é extremamente interessante. O texto reconhece que o alcance e a importância da literatura "cinzenta" cresceu exponencialmente graças ao impacto das novas tecnologias. Com isso, a fronteira entre publicações formais e informais tornou-se muito mais difusa. Após traçar um diagnóstico prospectivo, consoante o qual, no futuro, (a) tudo será eletrônico, (b) os acadêmicos se apoiarão em redes eletrônicas e ambientes de publicação profundamente integrados, (c) o uso do multimídia será intenso e (d) a emergência de um novo modelo econômico de publicação será uma realidade, o texto concentra seus esforços em sinalizar quais seriam as estratégias possíveis para se revitalizar e reinventar o mundo das publicações universitárias. Nesses tempos paradoxais, em que publicar é simultaneamente muito fácil (especialmente on line) e muito difícil (por conta das restrições existentes no próprio mercado editorial), o texto representa uma reflexão bem-vinda e merecedora de uma leitura atenta. Vale conferir!
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Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (8)
Com o encerramento do prazo para as respostas das instituições arroladas na nova onda de supervisão, deverá ter início a segunda fase do processo, com o exame das referidas respostas. No Informativo OAB, de 08.10.2007, há duas notas sobre essa nova etapa. Na primeira, "MEC avaliará semana que vem respostas dos cursos de Direito", é dito que o MEC irá reunir uma comissão de especialistas para analisar as respostas. Na segunda, "OAB diz que mais importante do que fechar cursos é qualidade", o presidente Cezar Britto diz que "a OAB pretende analisar os resultados e partir para uma ação mais contundente, (sem descartar) que outras instituições de ensino sejam acrescidas ao rol de cursos jurídicos de baixíssima qualidade". Ora, embora seja inequívoco que o processo deflagrado pela OAB tenha sido encampado pelo MEC, o momento talvez exigisse um pouco mais de reflexão. Como aqui já indicado em postagem precedente, há questionamentos ainda não respondidos quanto à metodologia adotada, além dos dados disponibilizados pelo MEC estarem incorretos, pois os resultados do Exame de Ordem da OAB-RJ foram misturados e não estão corretamente correlacionados com as suas respectivas instituições. Com efeito, embora os dados do Centro Universitário Augusto Motta, da Faculdade São José e do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos estejam corretos, os demais dados apresentam discrepâncias. No MEC, o Centro Universitário Metodista Bennett aparece com 64 candidatos e 3 aprovados, embora na lista divulgada pela OAB haja 4 aprovados. Por sua vez, a Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas aparece no MEC com 100 candidatos e na lista da OAB com 97. O Centro Universitário da Cidade aparece na lista do MEC com 1.048 candidatos e 22 aprovados, não obstante na lista da OAB estejam indicados 1.095 candidatos e 37 aprovados. Na lista do MEC, o Centro Universitário Plínio Leite apresenta 102 candidatos com 3 aprovados, embora na lista da OAB sejam 100 candidatos com 2 aprovados. A Universidade Gama Filho apresenta uma forte divergência de dados: na lista do MEC, são 404 candidatos e 30 aprovados, enquanto na lista da OAB são 270 candidatos e 11 aprovados. De forma semelhante, tem-se a Universidade Veiga de Almeida, que na lista do MEC apresenta 87 candidatos e 4 aprovados, muito embora na lista da OAB sejam 213 candidatos e 12 aprovados. O Centro Universitário ABEU na lista do MEC apresenta 43 candidatos e nenhuma aprovação, ao passo que na lista da OAB são 39 candidatos e 1 aprovado. A Universidade Iguaçu tem 325 candidatos e 5 aprovados na lista do MEC, embora na lista da OAB sejam 318 candidatos. Por fim, a Universidade Castelo Branco aparece no MEC com 349 candidatos e 37 aprovados, não obstante na lista da OAB esteja com 56 candidatos e 1 aprovado. Sejamos claros: as divergências não significam que as diferentes instituições estejam isentas de críticas por conta de seus resultados no Exame de Ordem, mas evidenciam uma falta de cuidado impressionante. Ou seja, uma primeira e importante reflexão diz respeito à fidedignidade dos dados e à efetiva possibilidade de cruzamento entre avaliações tão distintas. Além disso, há algo até aqui pouco mencionado e que já procurei enfatizar em outras ocasiões: o impacto da autonomia universitária nos resultados. Conforme ressaltado pelo secretário da SESu, Ronaldo Mota, em artigo publicado no Jornal da Ciência (03.10.2007), 93% das vagas alcançadas pela nova onda de supervisão estão em universidades e centros universitários. Em outras palavras, o combate à expansão em cima do número de cursos no país é enganador, pois não seriam as faculdades que estariam na base da crise. Isso traz à tona um outro problema: estamos preparados para fazer ensino de massa? Enquanto se constrói uma resposta, um pouco de cautela no processo de supervisão é sempre bem-vinda.
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10 outubro 2007
Desafio estratégico da política pública: o ensino superior brasileiro
Não é sempre que um periódico completa 40 anos e, quando isso acontece, é preciso celebrar com pompa e circunstância. É o que parece ter feito a Revista de Administração Pública, que acaba de soltar um número comemorativo de seus 40 anos de existência. Nele, há uma contribuição do professor Édson Nunes, cujo título é aqui reproduzido na chamada da postagem. Como o referido número está sendo apenas distribuído, quem tiver interesse pode conferir o conteúdo da contribuição na página do Observatório Universitário, da UCAM, mais especificamente no seu documento de trabalho nº 70. É um texto provocador e instigante que vale a leitura e, talvez, até mesmo uma réplica. Quem se habilita?
As fases e as faces do Direito do Trabalho
A editora LTr acaba de publicar a tese de doutorado "As fases e as faces do Direito do Trabalho", de Wanise Cabral Silva. Pela primeira vez, escrevi uma breve nota para a quarta capa, que é utilizada na página da editora para apresentar o livro. É um texto que redigi com grande prazer e que aqui reproduzo a partir da página da editora:
Na ciência, como lembra Bruno Latour, em seu livro Ciência em ação (2000), as duas faces de Jano traduzem uma que sabe e outra que ainda não sabe. Quem se habilita a ingressar no terreno difícil da pesquisa, sabe que a porta de entrada é aquela marcada pela face ignorante, por aquela que nada sabe. E essa foi a porta que Wanise Cabral Silva escolheu para introduzir-se no mundo da pesquisa jurídica e construir este texto, que é fruto de um longo e laborioso percurso no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, onde ela, sob a orientação segura do professor Arion Sayão Romita, cursou seu doutorado. Foi pela difícil porta da dúvida e da inquietação acadêmica que nasceu a tese, cuja publicação pela tradicional editora LTr também traduz uma dupla face: de um lado, a porta de saída de uma trajetória discente e, de outro lado, a porta de entrada no mundo acadêmico com a chancela dos professores Alexandre Agra Belmonte, José Ribas Vieira, Sérgio Pinto Martins e Zoraide Amaral de Souza, que, além do orientador Romita, participaram de sua banca examinadora. "As Fases e Faces do Direito do Trabalho" é, portanto, a primeira grande contribuição original da autora para o mundo acadêmico jurídico-trabalhista. Seu mérito principal consiste, sem dúvida, em evidenciar a ambivalência e o bifrontismo das categorias analíticas envolvidas no debate sobre a regulação do mundo do trabalho. Enfim, o leitor tem em mãos um valoroso trabalho interdisciplinar, construído com grande honestidade e certificado por cinco importantes professores, dos quais quatro são membros da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Quem pode querer mais? Certamente, a própria autora, que, ao abrir a porta de entrada do mundo acadêmico optando por trilhar caminhos difíceis e incertos, revela uma sadia inquietude de pensamento e deixa antever qualidades que dela farão, por certo, uma importante referência para o debate jurídico trabalhista. Enquanto não vêm as próximas contribuições, o leitor há de se saciar com estas páginas que deixam antever um longo e frutuoso caminho pela frente. Boa leitura!
Enfim, reconhecendo que a capa, fugindo aos padrões da editora, ficou muito bonita, recomendo vivamente, desejando uma boa leitura!
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Avaliação trienal da Capes
Os resultados da avaliação trienal 2007 da pós-graduação acabam de ser divulgados pela Capes. O PPGSD manteve o conceito 4, obtido na última avaliação. É um forte estímulo para a proposta de doutorado que está sendo gestada para ser apresentada à Capes na próxima abertura de protocolo. Enfim, uma excelente notícia, que merece ser comemorada!
09 outubro 2007
German Law Journal, 10/2007
No último número do German Law Journal (outubro, 2007), foi publicado o artigo "Westphalia: a paradigm? A dialogue between law, art and phisolophy of science", do professor Marcílio Toscano Franca Filho, do Instituto de Educação Superior da Paraíba. Vale conferir, nem que seja para prestigiar o colega nacional!
Court system transparency
O artigo "Court system transparency" da professora Lynn M. LoPucki, da UCLA, está disponível on-line. Eis o seu resumo, em inglês:
This article applies systems analysis to two ends. First, it identifies simple changes that would make the court system transparent. Second, it projects transparency's consequences. “Transparency” means that both the patterns across, and details of, case files are revealed to policymakers, litigants, and the public in easily understood forms.Government must make two changes to achieve court system transparency. The first is to remove the existing restrictions on the electronic release of court documents, including the requirements for registration, separate requests for each document, and monetary payment. The second - already being implemented in the federal courts - is to require the use of data-enabled forms. Once these changes are in place, institutions and private parties will process the available data at the parties' own expense. That processing will generate millions of real-time views of court system operation using automatically-updated regression analyses and both textual and graphical data displays.The effect would be a renaissance. Corruption, incompetence, inefficiency, prejudice and favoritism would be exposed and wither. Litigation would be cheap and easy because parties could see all court files in the system and copy the work of others. Policy makers could see the human consequences of the laws they enact and adjust accordingly. Lawyers could predict the outcomes of their cases, making litigation less necessary. Citizens would for the first time be able to derive and see the real rules by which they are governed.Transparency would have a minimal effect on privacy. The data processed are already public record and adequate privacy protections are already provided through sealing orders and redaction requirements. Transparency would generate pressures on judges and court administrators, but the effects of those pressures would be generally positive. Limitations on the public enforcement of private arbitration awards might be necessary to prevent parties from opting out of the transparent system.
Boa leitura!
This article applies systems analysis to two ends. First, it identifies simple changes that would make the court system transparent. Second, it projects transparency's consequences. “Transparency” means that both the patterns across, and details of, case files are revealed to policymakers, litigants, and the public in easily understood forms.Government must make two changes to achieve court system transparency. The first is to remove the existing restrictions on the electronic release of court documents, including the requirements for registration, separate requests for each document, and monetary payment. The second - already being implemented in the federal courts - is to require the use of data-enabled forms. Once these changes are in place, institutions and private parties will process the available data at the parties' own expense. That processing will generate millions of real-time views of court system operation using automatically-updated regression analyses and both textual and graphical data displays.The effect would be a renaissance. Corruption, incompetence, inefficiency, prejudice and favoritism would be exposed and wither. Litigation would be cheap and easy because parties could see all court files in the system and copy the work of others. Policy makers could see the human consequences of the laws they enact and adjust accordingly. Lawyers could predict the outcomes of their cases, making litigation less necessary. Citizens would for the first time be able to derive and see the real rules by which they are governed.Transparency would have a minimal effect on privacy. The data processed are already public record and adequate privacy protections are already provided through sealing orders and redaction requirements. Transparency would generate pressures on judges and court administrators, but the effects of those pressures would be generally positive. Limitations on the public enforcement of private arbitration awards might be necessary to prevent parties from opting out of the transparent system.
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Curso jurídico de ensino médio... em Angola
Ensino jurídico em nível secundário: impossível? Talvez entre nós, mas uma realidade em Angola! Vale conferir a reportagem publicada no Jornal de Angola!
Encontro preparatório para o V Congresso da ABEDi (2)
Está no ar a página do Encontro preparatório para o V Congresso da ABEDi. , cuja realização é assegurada pela própria ABEDi, pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e pela Universidade de Brasília (UnB), com o título "180 anos do ensino do Direito no Brasil e a democratização do acesso à Justiça". Vale conferir!
TV Anamatra (2)
No ar, mais uma entrevista com outro grande nome da história do direito trabalhista brasileiro: o advogado Benedito Calheiros Bonfim. Vale conferir!
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07 outubro 2007
Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (7)
Amanhã, o Ministro Fernando Haddad estará na sessão plenária do Conselho Federal da OAB para debater a nova onda de supervisão nos cursos jurídicos. Vamos aguardar os desdobramentos!
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Novos ministros do TST (2)
Na última sexta-feira, 05.10.2007, quando a Constituição Federal completou 19 anos, o presidente Lula indicou três novos ministros para o Tribunal Superior do Trabalho (TST): Walmir Oliveira Costa (8ª Região, Pará e Amapá), Márcio Eurico Vitral Amaro (24ª Região, Mato Grosso do Sul) e Maurício Coutinho Delgado (3ª Região, Minas Gerais). Agora, eles passarão pela sabatina do Senado Federal. Boa sorte!
04 outubro 2007
Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (6)
O Consultor Jurídico publicou um interessante artigo sobre a nova onda de supervisão, trazendo importantes questionamentos sobre a metodologia adotada para a confecção da lista dos cursos que estão na berlinda. Vale conferir!
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Encontro preparatório para o V Congresso da ABEDi
Está confirmado o encontro preparatório para o V Congresso da ABEDi (2008). Ele irá ocorrer em Brasília, nos dias 8, 9 e 10 de novembro de 2007, em promoção conjunta da ABEDi, da Universidade de Brasília e da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça. Com certeza, será um belo evento sobre ensino jurídico, em um momento conturbado de supervisão. Vale conferir!
03 outubro 2007
Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (5)
Na esteira da supervisão deflagrada, foram transcritos pelo Informativo OAB os editoriais publicados na Folha de São Paulo, (28.10.2007), no Jornal do Commercio (01.10.2007) e no Correio Braziliense (02.10.2007), além de uma reportagem na revista Veja (29.10.2007) e um comentário em O Globo (28.10.2007). Essas manifestações não deixam margem à dúvida: a supervisão encontra amplo respaldo na imprensa!
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Exame de Ordem e suspensão de processos seletivos: o Projeto de lei nº 6.040/2005
O Projeto de lei nº 6.040/2005, de autoria do Deputado Lincoln Portela (PR-MG), foi aprovado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. A referida proposta legislativa suspende os procedimentos de seleção para o acesso ao corpo discente das faculdades de direito, nos casos previstos. Na origem da proposta, a linha de corte era situada na média inferior a 20% de aprovação nos dois últimos anos do Exame de Ordem. Com a emenda apresentada pelo Deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), a linha de corte desceu para 10%, além de ser exigido que um terço das respectivas bancas seja composto por profissionais indicados pelas principais universidades da região em que se realiza o Exame. Bom, agora é esperar a apreciação e deliberação do Senado Federal.
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Cursos jurídicos: a nova onda de supervisão (4)
Nos últimos dias, enquanto o MEC falava em deflagrar uma onda de supervisão a partir do cruzamento dos dados do Enade e do Exame de Ordem, a OAB sustentava que seria efetuada uma verdadeira "blitz" nos cursos jurídicos. Agora que a lista dos cursos a serem submetidos ao processo de supervisão foi tornada pública, a OAB começa a divulgar que o Ministro Fernando Haddad irá à reunião do Conselho Federal marcada para o dia 08.10.2007 e que, "nesta visita aos membros do Conselho Federal da OAB, Haddad irá anunciar o fechamento das primeiras faculdades de Direito que não têm condições de funcionar em razão da má qualidade do ensino jurídico". Ao que parece, sem que se tenha efetivamente iniciado o processo de supervisão, já se está a divulgar o seu futuro resultado!
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